A SECRETARIA DA MULHER, IGUALDADE RACIAL E DIREITOS HUMANOS INICIA MAPEAMENTO DE ORGANIZAÇÕES CULTURAIS.

A SECRETARIA DA MULHER, IGUALDADE RACIAL E DIREITOS HUMANOS INICIA MAPEAMENTO DE ORGANIZAÇÕES CULTURAIS.

A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos se reuniu no último sábado (01) com representantes de povos tradicionais de religiões de matriz africana para tratar de assuntos importantes para o resgate dos direitos e respeito a todas as religiões com equidade.

Na oportunidade, as políticas públicas e servidores da secretaria foram apresentados e um cadastro foi realizado com os representantes presentes para registro e mapeamento nos arquivos da secretaria já que não existe nenhum documento ou informação a respeito das diversas religiões em funcionamento na cidade.

Um dos objetivos desse cadastro é tomar conhecimento sobre o funcionamento, ritos e condições físicas dos locais aonde são realizados suas práticas religiosas para possíveis buscas de projetos e programas oferecidos pelo governo federal e estadual como o edital da FAPEMA 004/2017 voltado para MESTRES e MESTRAS da cultura popular e tradicional. O projeto tem como objetivo fomentar o reconhecimento e a valorização dos detentores dos conhecimentos e expressões culturais populares e tradicionais que, por seus saberes e suas formas de expressão, preservam a história e memória maranhense, fortalece o sentimento de identidade e pertencimento, por meio de premiação aos Mestres e Mestras da cultura maranhense.

Para o subsecretário da pasta Chris França Pereira o objetivo principal é dar direito a quem tem direito: Esse é o trabalho da secretaria na gestão do Luciano, é dar visibilidade a essa categoria e a esse segmento que fica muita das vezes marginalizado por preconceito, literalmente, lembrando que o preconceito nada mais é do que uma informação superficial e a partir dele que gera a discriminação. A partir desse trabalho de mapeamento dos terreiros, sabermos onde estão, a gente vai buscar elaborar políticas públicas para que chegue até esses segmentos que são marginalizados historicamente pela sociedade.

Para o filho de santo Micael Ferreira a iniciativa é muito importante e necessária para combater o preconceito e conquistar o respeito que merecem: Nós somos intolerados religiosamente porque muita gente tem preconceito por não saber o fundamento da coisa. E hoje através desse projeto queremos ser respeitados e não tolerados. Contamos muito com o poder público para nos dar esse apoio para podermos ser aceitos dentro da cidade, dentro do estado, em qualquer lugar público.

Prefeitura de Pinheiro, construindo uma nova história.

Deixe uma resposta

  • Pesquisar conteúdo

    Pular para o conteúdo